quinta-feira, 5 de novembro de 2009
SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS
BARRA MANTEIGA
Dividir o grupo em dois. Traçar duas linhas com uma distância média de 8 m entre elas. Os jogadores posicionam-se nas linhas, lado a lado.
Alternadamente, os jogadores vão até o lado adversário. Todos devem estar com as palmas das mãos viradas para cima, braços direitos dobrados na altura da cintura. O jogador bate com a palma de sua mão direita, devagar, em todas as mãos disponíveis, até que, repentinamente, dá um tapa mais definido numa das mãos e corre para o seu lado. Quem receber o toque, imediatamente corre atrás e tenta pegar o adversário Se conseguir, este passa a ser da equipe que o apanhou, e o jogador que o pegou faz a mesma coisa no grupo contrário.
A equipe que conseguir agarrar metade ou mais do outro grupo é a vencedora.
BATATA QUENTE
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala.
-IDADE:A partir de 5 anos..
-LOCAL: Pátio..
-MATERIAL: Bola..
-PARTICIPANTES No mínimo três..
-COMO BRINCAR O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar..
- Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala.
MORTO-VIVO
IDADE = A partir dos 4 anos
MATERIAL = Nenhum
ATIVIDADE O condutor irá dispor as crianças enfileiradas na horizontal, cada vez que o condutor falar MORTO, as crianças devem se agachar e quando ele falar VIVO eles devem se levantar, o condutor deverá ir falando cada vez mais rápido para que as crianças se confundam, quem errar sairá da brincadeira até que fique apenas o vencedor, depois a brincadeira recomeça novamente.
OBJETIVO
- Integrar a sala;
- Observação;
- Atenção;
- Agilidade;
- Percepção auditiva;
- Reflexos rápidos.
LENCINHO ATRÁS
Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E todos respondem:
- Pode!
Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.
AMARELINHA
Brincadeira não só de meninas, a Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois as crianças nas áreas que não existem associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas podem colocar um pé, e nas demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu podem e devem colocar os dois pés.
Para brincar de Amarelinha é preciso riscar o chão com um giz
XADREZ
Aula 1
http://www.clubedexadrez.com.br/menu_artigos.asp?s=cmdview1496
Aula 2
http://www.clubedexadrez.com.br/menu_artigos.asp?s=cmdview1496
Aula3
http://www.clubedexadrez.com.br/menu_artigos.asp?s=cmdview1496
Agradecimentos especiais ao amigo Gérson Peres Batista Editor do Clube de Xadrez www.clubedexadrez.com.br
AS BRINCADEIRAS
jogos como xadrez, dama, ludo, trilha, resta um, dominó, “seis marias”, e outros do mesmo gênero;
cordas, bambolês, brinquedos de chão como “amarelinha” e “rocambole” que poderão ser pintados no chão do pátio (pelos próprios alunos monitores);
cantinho da leitura de gibis;
jogo de cartas como mico, duvido, rouba monte, etc.
brincadeiras de morto vivo, mês, comando corpo, passa anel, rabo do tatu, corre-cotia, pula elástico, etc.
Pintura de tabuleiros para jogos de damas, jogo da velha, etc; nos bancos do pátio. E para as peças, utilizar tampinhas de refrigerante ( forradas ou pintadas.
Pintura de uma mini cidade no chão, para que os alunos possam trazer seus carrinhos, e brincar ali.
* Resgate de brincadeiras, como: amarelinha, ovo choco, gato e rato, e outras que fazem parte do nosso folclore.
* Para os dias de chuva, poderíamos organizar um bingo também.
ELÁSTICO:
Idade: A partir dos 6 anos.
Local: Pátio.
Material: Um elástico de 4 metros com as pontas unidas.
Participantes: No mínimo 3.
Como brincar: Duas crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam aproximadamente 2 metros de distância uma da outra, com o elástico na altura do tornozelo e com as pernas afastadas. A criança fica no centro do elástico, tem de fazer todos os movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira.
Pode ser pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro, etc... Se conseguir, ela passa para a próxima fase: Executar a mesma seqüência de movimentos com o elástico colocando em uma altura maior. Do tornozelo parra para a canela, depois para o joelho até chegar a coxa.
Se a criança errar, troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico. Ganha quem chegar mais alto sem errar.
CINCO-MARIAS:
Idade: A partir dos 7 anos.
Local: Pátio.
Material: Cinco Saquinhos recheados com areia ou arroz.
Participantes: Um ou mais.
Como brincar: Determine a ordem dos participantes. O primeiro joga os 5 saquinhos para cima deixando-os cair aleatoriamente no chão. Na primeira fase: ele escolhe um dos saquinhos e o joga para cima. Antes de pegá-lo de volta, recolhe com a mesma mão um outro que está no chão. Em seguida joga um dos que estão em sua mão para cima e pega um terceiro, segurando todos juntos na mesma mão. Se o saquinho que está no ar cair, a criança dá a vez para a outra.
O participante passa para a próxima fase se conseguir segurar todos os saquinhos. Na segunda fase: os saquinhos que estão no chão são pegos de dois em dois. O desafio aumenta na terceira fase. Agora, é preciso lançar um saquinho e pegar 3. Depois, jogar um que está na mão e pegar o restante.
Na quarta fase: a criança forma com o polegar e o indicador de uma das mãos uma trave de futebol. Com a outra, joga um saquinho para o alto e empurra outro para dentro desse gol antes de pegar o que está no ar. A criança tem de fazer quatro gols em quatro tentativas.
A última fase: determina os pontos de cada criança. Ela lança os cinco saquinhos ao ar e tenta pegar o máximo possível com as costas da mão. Quantos ficarem em sua mão será o número de pontos. " A brincadeira também é chamada de jogo das pedrinhas."
BAMBOLÊ:
Idade: A partir dos 6 anos.
Como brincar: A criança coloca o bambolê na cintura e o roda. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado. É possível também rodá-lo em outras partes do corpo: no pescoço, nos braços, nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços. Pode se organizar uma competição. O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele e torno da cintura ou bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.
PASSA ANEL
As crianças se colocam em fila, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas. Uma delas é escolhida para passar o anel que está entre as mãos da criança.
Inicia-se o jogo com a criança que está com o anel, passando de uma em uma das crianças, tentando deixar o anel por entre mãos unidas: "Tome este anelzinho e não diga nada a ninguém".
Após ir em todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel com uma delas. Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualquer uma das crianças, menos àquela que esta com o anel: Com quem você acha que está o anel? Se a criança escolhida acertar, deverá pagar uma prenda.
O anel pode ser substituído por uma pedrinha.
TELEFONE SEM FIO
Regra:
Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu. A mensagem muitas vezes chega completamente diferente!!!
BOCA DO FORNO
Primeiro uma pessoa é eleita como "o senhor" , esta pessoa irá dar as ordens na brincadeira ,os demais participantes terão apenas que cumprir suas ordens. A ordem consiste em achar um determinado objeto, caso a criança não consiga encontrar e trazer o objeto pedido ela é obrigada a pagar uma prenda que pode ser cantar ou dançar uma musica, imitar um bicho ou qualquer outra coisa.
Senhor: - Boca de Forno
Crianças: - Forno!
Senhor: - Faz o que eu mandar?
Crianças: - Faço
Senhor: - Se não fizer?
Crianças: - Toma bolo.
Então o Senhor manda que as crianças peguem um objeto.
BANDEIRINHA
Formam dois grupos ou dois times, com o mesmo número de crianças. Podem ser do mesmo sexo ou não. Uma linha é traçada dividindo os dois campos. É fixada uma bandeirinha ( que pode ser também um pedaço de pau) em cada campo. As duas bandeirinhas ficam na mesma distância da linha central.
Depois disso, começa o jogo quando os membros dos grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer da bandeira para o seu campo. O time que conseguir primeiro é o vencedor.
Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será "colada". Se for pega com a bandeirinha na mão, ficará "colada" no local onde a bandeirinha estava fixada.
Se a criança colada não estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar onde for pega. No início do jogo se decide se é do "puxa" ou não.
O time é tirado no par ou impar.
A criança pode ser deslocada por outro jogador do seu time que por acaso chegue ao campo adversário.
ADOLETÁ
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a bater com a palma no dorso da mão direita do seu componente do lado e assim em diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo com a silabação da música sai da brincadeira.
PULA CORDA
Enquanto dois jogadores tocam a corda, cada um do grupo pula cantando a cantiga: “Um homem bateu na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha. E vão, pro olho da rua!” (sair fora),
. Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, será o vencedor.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
23/07/2009 - 11h35
MEC elabora projeto para unificar idade de alunos da 1ª série; CNTE indica 6 anos como ideal
O MEC (Ministério da Educação) elabora projeto de lei para unificar a idade de entrada das crianças no ensino fundamental, que passará a ter nove anos de duração, e não mais oito como é atualmente. A proposta pretende reverter decisões de Estados que estão permitindo a matrícula de alunos com 5 anos na nova 1ª série.
Com a expansão do ensino fundamental de oito para nove anos, o Conselho Nacional de Educação indica os 6 anos completos como idade de início nessa etapa, começo da vida escolar obrigatória. Antes disso, para o MEC, a matrícula pode causar prejuízos no amadurecimento e no aprendizado.
Entre os Estados que contrariam a norma nacional estão dois - Paraná e Rio de Janeiro - que aprovaram leis estaduais que permitem matrículas na 1ª série do ensino fundamental de crianças que completem 6 anos até 31 de dezembro. Em São Paulo, o Conselho Estadual de Educação orienta escolas públicas e particulares a matricularem na 1ª série crianças que completem 6 anos até 30 de junho.
O projeto deve ser enviado em agosto ao Congresso, fixando uma data de corte nacional. "É uma questão de amadurecimento das crianças e do direito delas à educação infantil. Isso é sério, porque a infância até 5 anos tem um processo de aprendizagem muito diferente das crianças maiores", diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de educação básica do MEC.
O presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Arthur Fonseca Filho, "lamenta" o projeto de lei em elaboração no MEC. "Não acho errado que cada Estado tenha o seu modelo. Essa autonomia está prevista na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação", afirma. "Escolhemos a data de 30 de junho porque antes era 31 de dezembro e não queríamos uma mudança radical", completa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
clique aqui para ler a noticia no site da uol.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/07/23/ult4528u758.jhtm
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
O QUE É SER PROFESSOR(A)?
Me recuso a escrever o nome Professor ou Professora com a primeira letra independente de sua colocação na frase com letras minúsculas, pois a arte de ser Professor ou Professora rompe as barreiras das limitações do ser humano. Assim ser Professor ou Professora com letra maiúscula, não é só ensinar a escrever, precisa também dá o significado da sua escrita,para que dessa forma novas palavras possam ser formuladas...
terça-feira, 14 de julho de 2009
ALUNOS ESPECIAIS X INTERVENÇÕES
Entre os dilemas vivenciado em período de estágio, podemos citar a presença dos alunos especiais como algo que mais nos possibilitou a reflexão. Pois inseri-los em nossas intervenções tornou-se um forte desafio, envolvendo questões metodológicas para o desenvolvimento proposto dos conteúdos e leituras incessantes neste período para obtermos informações a cerca dos temas TDAH, Retardo Menta Moderado e Baixa Visão.
Porém a falta de formação nos causou sérios problemas, pois devido a questões curriculares do curso de Pedagogia na UESB Campus Jequié-Ba, apenas oferecer a disciplina Educação Especial no VIII semestre, confessamos que perdemos muito tempo em entender o real papel da educação especial, ou seja, o que a escola precisa de fato possibilitar as questões que envolve a Deficiência Intelectual, que talvés se fossemos oferecido essa matéria em períodos anteriores, nos permitiria melhores esclarecimentos.
Assim a Constituição Federal rege Igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, inciso I). Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um (art.208, V) e que toda escola deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência.
Devido a esses fatos, compreender que a permanência e a socialização dessas crianças em ambiente escolar é importante, mas no entanto, não oferecer apenas isso aos mesmos e garantir-lhe possibilidades de autonomia, independência e principalmente aprendizado, faz parte do contexto metodológico pedagógico, que necessita ser oferecido em classe por parte dos docentes e das escolas de forma geral. A escola regular nesses casos não pode anular-se, ela possui responsabilidades e não deve permitir que o atendimento educacional especializado a substitua, este por sua vez, deve sim ser um suporte a mesma.
O papel do atendimento educacional especializado é o de desenvolver o cognitivo, o motor e o afetivo dos seus alunos com déficit, já a escola precisa promover além de todos esse fatores, o saber cientifico também a todos indivíduos independente da fase e das dificuldades de entendimento que se encontra, ressaltando suas competências e habilidades de cada aluno assistido.
Nessa lógica, entender o que é déficit intelectual, quais as dificuldades e possibilidades de entendimento que cada deficiência citada no primeiro paragrafo possui, foram questões primordiais para alguns pontos da reformulação das nossas intervenções do projeto almejando dessa forma causar efeito, despertar para o novo a todos presentes.
A utilização de jogos como dominó, baralho, jogo de memória, bingo, leitura de imagens, pinturas, artes diversas, aumento do tamanho da letra impressa nas atividades para o aluno com Baixa Visão, tudo isto condensado a conteúdos escolares como leitura, escrita, interpretação de textos, adição, subtração, sequência lógica dos números e outros, foram abordados em aula tendo como principal objetivo de prender a atenção dos discente e dá conta de suas necessecidades, chamamos atenção para estas simples mudanças de métodos, saindo do processo tradicional livro, caderno quadro e giz, não só ajudou os discente com déficit intelectual como aos demais presentes em toda turma também.
Porém a falta de formação nos causou sérios problemas, pois devido a questões curriculares do curso de Pedagogia na UESB Campus Jequié-Ba, apenas oferecer a disciplina Educação Especial no VIII semestre, confessamos que perdemos muito tempo em entender o real papel da educação especial, ou seja, o que a escola precisa de fato possibilitar as questões que envolve a Deficiência Intelectual, que talvés se fossemos oferecido essa matéria em períodos anteriores, nos permitiria melhores esclarecimentos.
Assim a Constituição Federal rege Igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, inciso I). Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um (art.208, V) e que toda escola deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência.
Devido a esses fatos, compreender que a permanência e a socialização dessas crianças em ambiente escolar é importante, mas no entanto, não oferecer apenas isso aos mesmos e garantir-lhe possibilidades de autonomia, independência e principalmente aprendizado, faz parte do contexto metodológico pedagógico, que necessita ser oferecido em classe por parte dos docentes e das escolas de forma geral. A escola regular nesses casos não pode anular-se, ela possui responsabilidades e não deve permitir que o atendimento educacional especializado a substitua, este por sua vez, deve sim ser um suporte a mesma.
O papel do atendimento educacional especializado é o de desenvolver o cognitivo, o motor e o afetivo dos seus alunos com déficit, já a escola precisa promover além de todos esse fatores, o saber cientifico também a todos indivíduos independente da fase e das dificuldades de entendimento que se encontra, ressaltando suas competências e habilidades de cada aluno assistido.
Nessa lógica, entender o que é déficit intelectual, quais as dificuldades e possibilidades de entendimento que cada deficiência citada no primeiro paragrafo possui, foram questões primordiais para alguns pontos da reformulação das nossas intervenções do projeto almejando dessa forma causar efeito, despertar para o novo a todos presentes.
A utilização de jogos como dominó, baralho, jogo de memória, bingo, leitura de imagens, pinturas, artes diversas, aumento do tamanho da letra impressa nas atividades para o aluno com Baixa Visão, tudo isto condensado a conteúdos escolares como leitura, escrita, interpretação de textos, adição, subtração, sequência lógica dos números e outros, foram abordados em aula tendo como principal objetivo de prender a atenção dos discente e dá conta de suas necessecidades, chamamos atenção para estas simples mudanças de métodos, saindo do processo tradicional livro, caderno quadro e giz, não só ajudou os discente com déficit intelectual como aos demais presentes em toda turma também.
domingo, 12 de julho de 2009
Na atualidade a educação passa e já passou, por grandes transformações de cunho metodologicos e ate mesmo currícular. Porém existem fatores conturbadores que de alguma forma terminam atrapalhando o verdadeiro papel educacional, como: a influência currícular, que mesmo com mudanças continuam servindo a determinadas “classes sociais”.
Também não podemos deixar de citar as fortes influências políticas que disponibilizam cargos no setor educacional, em alguns casos a pessoas sem determinadas competências para exerce-los, ou outros fatores, interligados aos económicos, ou seja, a miséria de um pais, onde a renda percapita é dividida de forma irregular, onde uma minoria ficam com as grandes fatias de verbas e a maioria sofre nas filas dos hospitais e em alguns casos, por sua vez seus filhos vão a escola, apenas para garantir as ajudas de custos doadas pelo governo e a merenda escolar.
E nos perguntamos: como vai a educação? Bem obrigada para os que de alguma forma já acostumaram-se com todo o seu contexto atual, muito mau obrigada, para aqueles que não imaginam e nem mesmo acreditam mais em seu verdadeiro papel quanto educador. Essas e outras são questões que nessecitam fortes reflexões de cunho qualitativos, para que estimule o professor a sair do determinismo senso comum e torne-se um agente da pesquisa norteadora e educacional. Jamille Barbosa Lima.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
MARCAS POSITIVAS DO MEU ESTÁGIO
Marcas importantes e positivas do meu estágio no Ensino Fundamental I, foi com certeza a Profª Orientadora Socorro Cabral. Pois conhece-la e conviver com a mesma tornou-se um aprendizado constante. Ela conseguiu em pouco tempo me inserir no mundo digital. Conseguiu também me fazer renascer para educação, pois já tinha 7 anos de experiência em sala de aula e achava que esse estágio seria apenas para cumprir uma carga horária, mas aconteceu diferente do que previr.Descobrir erros e acertos como profissional que nunca tinha percebido antes.
Outra marca com certeza foi a parceria com Silmara, novamente é claro, pois já tínhamos feito dupla no estágio de Educação Infantil e foi ótimo, assim percebemos que time que esta ganhando não se mexe.
E meus amores Pró Idinólia a regente da turma e os alunos Josemar e Rafael, constante estimulo para criar inovar e buscar formas de integração e educação.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O ESTÁGIO
Desde o período do diagnóstico que aplicamos em nossa turma de estágio, percebemos dificuldades por parte da turma em leitura, escrita e interpretação de texto de forma geral. Também nesse mesmo período, identificamos entre os vinte seis alunos, quatro discentes que encontra-se na fase silábica e outros cinco na fase pré-silábica. A partir deste contexto diagnósticado, buscamos assim artificios contribuintes na formulação do nosso projeto, para conseguir intergrar toda essa realidade em um só contexto, ate por que estamos nos referindo a um turma do 5º ciclo do Ensino Fundamental.
Buscamos para construção do nosso projeto, devido a realidade em sala, autores como Leda Verdiani Tfouni, no seu livro Letramento e Alfabetização (2000), para nos orientar de fato o que venha ser letramento no seu contexto mais significativo da palavra, levando sempre em consideração a leitura de mundo e os conhecimentos previos que todos possuem. Devido a estes fatos, atividades programadas, diversificadas e diferenciadas, tendo como objetivo conseguir colocar todos no mesmo tipo de interpretação, ate por que estamos nos referindo a um projeto de leitura cujo tema, “Conto que te conto, Fábula que te vejo e Música que te escuto”, precisava de um contexto que buscasse assim, interagir com toda turma, independente do nível de cognição dos discentes.
Buscamos para construção do nosso projeto, devido a realidade em sala, autores como Leda Verdiani Tfouni, no seu livro Letramento e Alfabetização (2000), para nos orientar de fato o que venha ser letramento no seu contexto mais significativo da palavra, levando sempre em consideração a leitura de mundo e os conhecimentos previos que todos possuem. Devido a estes fatos, atividades programadas, diversificadas e diferenciadas, tendo como objetivo conseguir colocar todos no mesmo tipo de interpretação, ate por que estamos nos referindo a um projeto de leitura cujo tema, “Conto que te conto, Fábula que te vejo e Música que te escuto”, precisava de um contexto que buscasse assim, interagir com toda turma, independente do nível de cognição dos discentes.
APLICAÇÃO DO PROJETO
Nosso projeto constou com vinte intervenções, onde a primeira semana exploramos as principais características da estrutura física de uma fábula, leitura, interpretação e escrita das mesmas. Podemos garantir que em nossa turma, foi uma das semanas mais produtivas a nível de atividades. Pois em nossa primeira intervenção, fizemos a leitura de uma fábula, dividimos a sala em grupos, pontuamos no quadro o que eles tinham visto de diferente no texto em mãos, para cada grupo entregamos uma pergunta interpretativa, logo após alguns minutos, pedimos a resposta a partir dos seus entendimentos. Damos continuidade e para cada aluno entregamos uma folha de oficio, também pedimos que eles desenhasse sequencialmente todas as cenas da fábula lida e finalizamos o dia com uma interpretação individual. No segundo dia explicamos o que era a moral da fábula, deixamos bem claro que esta mensagem eles poderiam também criar a partir do que eles tinham entendido do texto; após leitura e interpretação individual do mesmo, entregamos uma fábula impressa porém sem a moral e pedimos para os discentes criarem a sua própria mensagem. Na terceira intervenção trabalhamos com a necessidade da coesão e da coerência em todo texto, assim misturamos duas fábulas, fizemos a leitura e perguntamos a turma o que eles tinham entendido, observamos que nessa atividade a interação com o recorte e a colagem para estruturação correta das fábulas, causou na turma um enorme frisson, alguns ate percebemos a falta de coordenação para o recorte e a colagem. A quarta intervenção foi marcada pela construção de uma fábula individualmente por cada aluno, onde percebemos que tudo que tínhamos explorado desde o inicio da semana tinha dado resultados. Enquanto a ultima intervenção buscou promover o ensaio e apresentação de uma fábula como peça teatral. Abro parêntese para ressaltar que em todas as intervenções fizemos atividades diferentes para os alunos que ainda estão na fase pré-silábica e silábica dos demais alunos que já sabiam lê.
PRIMEIRA SEMANA DE ESTÁGIO
Observações Pessoais da Primeira Semana de Estágio
Na nossa primeira semana de regência em estágio, foi marcada por percebemos fatores que não tinham sido esclarecidos na semana do diagnóstico; como por exemplo, a presença de alunos especiais na turma. Esses por sua vez, foram uma das questões que mais nos abalaram, pois já tínhamos experiência como professora, tanto eu como minha dupla, mas no entanto, nunca tinhamos trabalhado com alunos com “Deficiência Intectual” e nem formação para tal, pois infelizmente por motivo curricular o curso de Pedagogia na UESB, apenas tem a disciplina Educação Especial no VIII semestre e naquele momento estávamos focando apenas a surdez em sala de aula com Professora Sirlândia.
Vale salientar que mudamos quase todas as nossas metodologias de trabalho seguida de atividades, para darmos conta de conseguir prender a atenção de dois alunos com TDAH, sendo que um deles também tinha Baixa Visão, um na fase silábica, outro na fase pré-silábica e um outro aluno com Dislexia, na fase pré-silábica.
OBS: TODAS ESSAS INFORMAÇÕES FORAM RETIRADAS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)
O TDAH provoca no individuo, deficit de atenção, é também uma condição de base orgânica, que tem por principais características dificuldades em manter o foco da atenção, controle da impulsividade e a agitação - que é a hiperatividade. É também chamado de DDA, THDA, TDAHI, entre outras siglas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera deficiente visual a pessoa que é privada, em parte (segundo critérios pré-estabelecidos) ou totalmente da capacidade de ver. Baixa visão (ou visão subnormal) é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após correção de erros de refração comuns com uso de óculos, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas. Trata-se de uma definição técnica e quantitativa. Baixa visão é para quem tem uma acuidade visual menor que 0,3 (Snellen), até a percepção de luz ou, um campo visual menor que 10 graus do ponto de fixação. Os principais indícios relacionados à deficiência visual são: constante irritação ocular, excessiva aproximação junto ao rosto para ler ou escrever, dificuldade para leitura à distância, esforço visual, inclinação da cabeça para tentar enxergar melhor, dificuldade de enxergar pequenos obstáculos no chão, nistagmo (olho constantemente trêmulo), estrabismo ou dificuldade de enxergar em ambientes claros.
DISLEXIA é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
A SEGUNDA SEMANA - MÚSICAS
Observações Pessoais da Segunda Semana de Estágio:
Na segunda semana de estágio sequência mos com o projeto e trabalhamos músicas e sua estrutura, a melodia, a mensagem e o contexto da tal. Percebemos que a própria ludicidade que a música traz como momento de descontração, conseguiu prender a atenção da turma como um todo. Até porque escultavamos com a letra da mesma em mão, dando a oportunidade também a leitura e a diversidade do vocabulário. Neste período precisamos apenas mudar algumas músicas, assim os ritmos músicais de maior sucesso constava em músicas que estão sendo bastante divulgada pela mídia como Deus e eu no sertão, Hip Hop e a Paz de Roupa nova, que apesar de não ser tão divulgada causou um efeito coreográfico por parte das meninas e terminando na criação de uma pequena coreografia para nossa culminância do projeto.
VISITA AO SUPERMERCADO
Aproveitamos para visitar-mos um Supermercado tradicional do bairro, trabalhamos a sua história, a oralidade dos alunos, a escrita, a leitura, valor do produto, qual a composição da cesta básica, a diferença entre verduras e frutas, saldo positivo e saldo negativo.
Uma das atividades mais prazerosa que fizemos no estágio foi a visita ao Supermercado Cidade Sol, entregamos a cada aluno uma nota no valor impresso de 200 reais, e decidimos que esse seria o valor limite de cada um, também passamos para suas mão um ficha com os produtos que compões uma cesta básica, em aberto quantidade para compra, valor, marca e no final o total da compra, também pedimos ao gerente que nos contassem a história e crescimento do Supermercado Cidade Sol, aqui no bairro do Joaquim Romão. Eles escreveram, questionaram, brincaram, sonharam em fazer comprar e levar tudo que queriam, foi muito prazerosa pra nos estagiarias e professora da turma que nos acompanhou.
OS JOGOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO
Através dos jogos existem varias possibilidades de aprender, pois o raciocínio, a lógica, o desafio e as varias possibilidades que todos que estão participando precisam criar, para sair de situações problemas são importantes para o desenvolvimento cognitivo.
Trabalhando com Receitas
Em uma de nossas aulas, minha dupla de estágio, "amiga Sil", resolveu passar a receita de massa de modelar para turma, foi bastante interessante pois aproveitamos e esclarecemos o valor das medidas, a importância das misturas dos ingredientes e o resultado final. Eles adoraram, anotaram e alguns no outro dia chegaram dizendo que tinham repetido a receita em casa, rsrsrsrsrs, muito legal mesmo.
Terceira Semana de Estágio - Alternativa nos Jogos
Observações Pessoais da Terceira Semana de Estágio
Na terceira semana de estágio levamos como proposta Contos Africanos, já na aplicação da primeira intervenção percebemos que não deu certo, pois a falta de paciência e a dificuldade de concentração dos discentes, mesmo com nos estagiarias criando clima para conta-los, levando fantoches, não deram certo.
Na terceira semana de estágio levamos como proposta Contos Africanos, já na aplicação da primeira intervenção percebemos que não deu certo, pois a falta de paciência e a dificuldade de concentração dos discentes, mesmo com nos estagiarias criando clima para conta-los, levando fantoches, não deram certo.
No entanto passamos a explorar outros conteúdos das demais disciplinas, como matemática, ciências, geografia, história e educação artística. Vale salientar que trabalhamos com leitura em todas as aulas, conseguimos de forma significativa condensar leitura e os assuntos das demais matérias, ate mesmo matemática, pois aproveitei o meu estudo monográfico em matemática e ludicidade no ensino fundamental, para colocarmos em pratica tudo isso.
Assim teve aula que contamos a história da adição e subtração, como surgiu, quais foram os povos que contribuíram, aplicamos também jogos como: bingo, dominó com adição e subtração, jogo de memória e outros.
domingo, 21 de junho de 2009
Filme: Mentes perigosas
Na obra cinematográfica “Mentes Perigosas”, a atriz Michelle Pfeiffer tem um desempenho emocionante no papel de uma ex-fuzileira naval que troca a vida militar pela de professora. Assim LouAnne Johnson, que sempre sonhou em lecionar, consegue um emprego numa escola de um subúrbio de baixa renda como professora de um grupo de adolescentes problemáticos para quem o fracasso é uma rotina. Determinada a conquistar a confiança e a mudar a vida desses jovens, LouAnne exige tudo de seus alunos e de si mesma e acaba tendo que aprender duras lições, para sobreviver esta situação.
Dentre estes fatos narrados, perpassando para nosso estágio em Educação Fundamental I. Este por sua vez, uma experiência significativa e ao mesmo tempo tempestuosa. Pois nos deparamos com o choque entre a teoria e a prática, que nos traz também fatores influentes, educador e formador, para nossa vida profisional, tais como: a heterogeneidade da turma, a violência, os alunos especiais, o resgate de valores e a mudança curricular, se levarmos em conta de fato as necessidades dos alunos. A partir destes presupostos, podemos sim afirmar que, o contexo de uma sala de aula sempre será supreendente, pois nenhum planejamento será repetido. Não existe algo estático na educação, mas sim sujeito e situações de mobilidade. Onde o professor busca a melhor metodologia que conseguirá atingir sua turma, a melhor maneira de promover o ensino aprendizado tão bem divugado e pouco praticado em determinada situações de descaso educacional por parte de alguns discentes e docentes.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
O PORTÃO DA ESCOLA
O portão de toda escola traz a responsabilidade de retratar de formar coerente, quem de fato é a sua clientela. Palavra esta por sua vez, muito criticada por alguns educadores. Porém compreensiva se partimos de um olhar, que designa o valor de servir ao seu público que a escola possui. Portanto no Centro Educacional Professor Brito não foi diferente, o contato humano visto desde o inicio da chegada dos seus alunos, retrata uma vivência típica de dicentes daquela faixa etária compostas de sentimentos que em muitos casos harmônicos e em outros explosivos, em alguns momentos apaixonadas e vibrantes por descobrir o desconhecido e em outros compostos de limitações, ou seja, regras necessárias para convívio em sociedade. Assim finalizo meu comentário citando Paulo Freire que diz no II prefacio do seu Livro Medo e Ousadia na Educação. “Para falar de educação é preciso viver a educação, em todos os seus sentidos”.
O AMOR É CONTAGIOSO
Na obra cinematográfica o "Amor é Contagioso", o ator Robin Williams, interpreta o médico Patch Adams, que acredita que o sorriso é um santo remédio, para ajudar na cura de varias doenças. Uma das cenas que mais me chamou atenção desse filme citado foi quando em visita ao hospital, onde ele e seus colegas estagiários e o professor, observava a patologia de um paciente; falavam de todos os possíveis diagnósticos que eles poderiam utilizar na mesma, ate a amputação da sua perna por conta de uma gregrena com a maior frieza. Porém uma das preocupações daquele estudante de medicina Robin, era saber o nome da mulher deitada naquele leitor de dor, ate como forma de incentivada para a vida. Assim não podemos negar que a identidade do individuo, a harmonia junto ao respeito e principalmente a humanização, são fatores que não devem ser vistos apenas na medicina, precisamos dela também na educação e em todas as profissões.
SOCIEDADE E APRENDIZAGEM
Comungo dá ideia que para aprender é necessário experimentar. Pois as grandes descobertas das civilizações foram realizadas através das inquietações, da busca pela teorização e atribuições de significados e também da experiência vivenciada. Neste contexto, não podemos esquecer as relações humanas, que são agentes de contribuições para o meio harmonico e colaborativo para o desenvolvimento. Por isto me lembro da fábula da convivência, de autor desconhecido. Conta à fábula, que em era glacial, porcos-espinhos na tentativa de sobreviver ao frio aproximaram-se um do outro, assim forneceram para ambos um calor vital, necessário para sua sobrevivência. Porém o tempo estava passando e os espinhos deles próprios os feriam. Chateados com toda aquela situação afastaram-se um do outro, mas logo começaram a morre. Os que resistiram ao frio aproximaram-se novamente, mas de maneira diferente, ou seja, agora dando um espaço um do outro, respeitando os limites dos seus companheiros para que seus espinhos não os ferissem. Jamille Barbosa
QUAL O PAPEL DA ESCOLA?
segunda-feira, 23 de março de 2009
Lembranças Significativas...
Próximo ao início de um novo estágio, agora especificamente no Ensino Fundamental I, recordo-me do estágio em Educação Infantil e todas novidades. Naquele momento o confronto entre a teoria e a prática levantou algumas questões como: "Para que lemos tanto determinado autor se na sala de aula, no cotidiano escolar ele não nos dá embasamento"? Porém apesar de saber desde já que nem tudo que estudamos podemos transferir para esta experiência gratificante, que é atuar em uma sala de aula, posso afirma-lhe que, o suporte teórico é necessário sim, desde que conseguimos humaniza-lo.
domingo, 22 de março de 2009
Minha História De Vida...
SIMPLESMENTE JAMILLE...
Meu nome é Jamille, sou filha de Maria de Fátima e Hildete. Nasci no dia 01 de Março, aqui mesmo em Jequié-Ba, cidade que amo muito.
Entre todos os momentos da minha vida que guardo lembranças, a minha infância esta de forma significativa em meu coração. Pois parte da mesma morrei em Zona Rural, mas especificamente no período em que a criança é inserida na Educação Infantil. Assim posso te garantir que na minha escola não tinha nem se quer lápis de cor, mas tinha muito amor. Fui alfabetizada em casa, por minha mãe, Professora formada pelo Magistério. Aprendi muito com aquela paisagem, com toda natureza. Aprendi sim, ver todas manifestação de "Deus" no espaço, com as plantas e os animais e principalmente a respeita-los. Aprendi com a interação com o meio.
Entre todos os momentos da minha vida que guardo lembranças, a minha infância esta de forma significativa em meu coração. Pois parte da mesma morrei em Zona Rural, mas especificamente no período em que a criança é inserida na Educação Infantil. Assim posso te garantir que na minha escola não tinha nem se quer lápis de cor, mas tinha muito amor. Fui alfabetizada em casa, por minha mãe, Professora formada pelo Magistério. Aprendi muito com aquela paisagem, com toda natureza. Aprendi sim, ver todas manifestação de "Deus" no espaço, com as plantas e os animais e principalmente a respeita-los. Aprendi com a interação com o meio.
MEU PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO...
Desde quando comecei a conhecer e identificar as letras até conseguir forma palavras, foi bastante encantador.
Aprendi a ler primeiro, depois escrever. Lembro que na minha casa só tinha a Bíblia como livro, mas mesmo assim amava ver minha mãe fazer as leituras e depois perguntar para o meu pai o que ele tinha entendido, aproveitava o momento para fazer também os meus comentários, que por sinal era muito engraçado, conta o meu pai todo orgulhoso dizendo que sempre fui uma criança inteligente e esperta.
Quando fui para escola tive dificuldades em saber em que série ficaria, "como solução para este problema", foi necessário fazer uma rápida avaliação, que constava em leitura de um texto, escrever meu nome e contar de forma correta.
INSTITUIÇÃO ESCOLAR FORMAL
Gostava de ir a escola, tinha um pouco de dificuldades, mas lembro das reuniões de pais e mestres, das palavras das professoras dizendo a minha mãe e o meu pai que por sua, sempre foi muito presente e o meu maior incentivador, que poderiam ficar despreocupados, pois era esforçada e conseguiria acompanhar a turma.
E de fato acompanhei, tenho orgulho dos meus boletins e mais ainda de nunca ter ido para recuperação, em um ensino onde a nota sempre prevalecia.
E de fato acompanhei, tenho orgulho dos meus boletins e mais ainda de nunca ter ido para recuperação, em um ensino onde a nota sempre prevalecia.
"Experimentei, aprendi e tenho muito o que aprender, pois somos seres intermináveis que precisamos crescer..."
A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS...
MOMENTO DA ESCOLHA PROFICIONAL
Dentre todas as profissões que poderia ter escolhido ou para ser mais explícita dentre os cursos oferecidos pela UESB Campus Jequié que poderia escolher, optei por Pedagogia. Pois desde criança espelhei-me muito em minha mãe que fez Magistério e sempre comentou dentro de casa a sua emoção em ver uma criança ou um adulto, aprender a ler e a escrever, em suas experiências da docência.
ESCOLHA...
Quando terminei o Ensino Fundamental II, tive que optar entre o Magistério e o Científico, atualmente chamado Formação Geral. Terminei escolhendo o Científico, pois minha família gostaria que eu seguisse profissões como Advogada, Médica, ou qualquer outra coisa que não estivesse relacionado à educação. Como era muito nova achei que deveria seguir seus conselhos.O primeiro vestibular que prestei passei, o curso era Ciências Contábeis, na Faculdade Integrada de Jequié. Cursei até o terceiro semestre e um dos fatores que me levaram a trancá-la, foi o fato de estar trabalhando em uma escola e as cobranças que eram feitas por parte da direção, por esta fazendo um curso bacharelado e não licenciado, me fizeram refletir o que realmente gostaria de seguir como carreira profissional. Então busquei o apoio da família, que apesar de não concordar com o trancamento da Faculdade de Ciências Contábeis, encorajaram-me muito e resolvi fazer novamente vestibular.
No momento da escolha do novo curso, identifiquei-me com as informações que obtive através de amigas que já tinham feito o curso na UESB, com Pedagogia. Pois sempre gostei de crianças na sua pura essência e com a experiência que tinha chegado antecipadamente da docência, terminei acreditando na escolha. Hoje creio que o curso de Pedagogia chegou ao momento certo em minha vida, na mais plenitude das suas facilidades e até mesmo das suas dificuldades, tenho prazer em ir para Universidade, pois a mesma me proporciona construir a cada dia, novos conhecimentos. Fiz também grandes amizades, como Eliana e Silmara, colegas de sala, amigas e grandes parceiras de debates e questionamentos deste vasto processo chamado ensino-aprendizagem.
DOCENCIA...
Sempre trabalhei como professora, mais precisamente com o Ensino Fundamental II ou EJA. Porém após todo percurso realizado que envolve desde a escolha do curso de Pedagogia na UESB; uma Universidade que possui alguns problemas que não podemos negar, mais que nos oferece conhecimentos e credibilidade, fui adquirindo saberes específico e diversificados ao decorre do tempo.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS-DCHL
CURSO PEDAGOGIA
Desde a matrícula, a novidade do primeiro semestre, seguido a caminha construída até os dias atuais, não esquecendo a significância do VII semestre e o estágio em Educação Infantil. Posso garantir que muito do que aprendemos em sala de aula, foram consagrados em "livro de ouro", enquanto outras informações precisam ser refletidas para serem reconstruídos novamente a todo o momento. Essas e outras são questões bastante discutidas entre nós estagiários, do VIII semestre neste período tão decisivo para nossa formação.
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