sexta-feira, 26 de junho de 2009

MARCAS POSITIVAS DO MEU ESTÁGIO




Marcas importantes e positivas do meu estágio no Ensino Fundamental I, foi com certeza a Profª Orientadora Socorro Cabral. Pois conhece-la e conviver com a mesma tornou-se um aprendizado constante. Ela conseguiu em pouco tempo me inserir no mundo digital. Conseguiu também me fazer renascer para educação, pois já tinha 7 anos de experiência em sala de aula e achava que esse estágio seria apenas para cumprir uma carga horária, mas aconteceu diferente do que previr.Descobrir erros e acertos como profissional que nunca tinha percebido antes.
Outra marca com certeza foi a parceria com Silmara, novamente é claro, pois já tínhamos feito dupla no estágio de Educação Infantil e foi ótimo, assim percebemos que time que esta ganhando não se mexe.
E meus amores Pró Idinólia a regente da turma e os alunos Josemar e Rafael, constante estimulo para criar inovar e buscar formas de integração e educação.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O ESTÁGIO

Desde o período do diagnóstico que aplicamos em nossa turma de estágio, percebemos dificuldades por parte da turma em leitura, escrita e interpretação de texto de forma geral. Também nesse mesmo período, identificamos entre os vinte seis alunos, quatro discentes que encontra-se na fase silábica e outros cinco na fase pré-silábica. A partir deste contexto diagnósticado, buscamos assim artificios contribuintes na formulação do nosso projeto, para conseguir intergrar toda essa realidade em um só contexto, ate por que estamos nos referindo a um turma do 5º ciclo do Ensino Fundamental.
Buscamos para construção do nosso projeto, devido a realidade em sala, autores como Leda Verdiani Tfouni, no seu livro Letramento e Alfabetização (2000), para nos orientar de fato o que venha ser letramento no seu contexto mais significativo da palavra, levando sempre em consideração a leitura de mundo e os conhecimentos previos que todos possuem. Devido a estes fatos, atividades programadas, diversificadas e diferenciadas, tendo como objetivo conseguir colocar todos no mesmo tipo de interpretação, ate por que estamos nos referindo a um projeto de leitura cujo tema, “Conto que te conto, Fábula que te vejo e Música que te escuto”, precisava de um contexto que buscasse assim, interagir com toda turma, independente do nível de cognição dos discentes.

APLICAÇÃO DO PROJETO

Nosso projeto constou com vinte intervenções, onde a primeira semana exploramos as principais características da estrutura física de uma fábula, leitura, interpretação e escrita das mesmas. Podemos garantir que em nossa turma, foi uma das semanas mais produtivas a nível de atividades. Pois em nossa primeira intervenção, fizemos a leitura de uma fábula, dividimos a sala em grupos, pontuamos no quadro o que eles tinham visto de diferente no texto em mãos, para cada grupo entregamos uma pergunta interpretativa, logo após alguns minutos, pedimos a resposta a partir dos seus entendimentos. Damos continuidade e para cada aluno entregamos uma folha de oficio, também pedimos que eles desenhasse sequencialmente todas as cenas da fábula lida e finalizamos o dia com uma interpretação individual. No segundo dia explicamos o que era a moral da fábula, deixamos bem claro que esta mensagem eles poderiam também criar a partir do que eles tinham entendido do texto; após leitura e interpretação individual do mesmo, entregamos uma fábula impressa porém sem a moral e pedimos para os discentes criarem a sua própria mensagem. Na terceira intervenção trabalhamos com a necessidade da coesão e da coerência em todo texto, assim misturamos duas fábulas, fizemos a leitura e perguntamos a turma o que eles tinham entendido, observamos que nessa atividade a interação com o recorte e a colagem para estruturação correta das fábulas, causou na turma um enorme frisson, alguns ate percebemos a falta de coordenação para o recorte e a colagem. A quarta intervenção foi marcada pela construção de uma fábula individualmente por cada aluno, onde percebemos que tudo que tínhamos explorado desde o inicio da semana tinha dado resultados. Enquanto a ultima intervenção buscou promover o ensaio e apresentação de uma fábula como peça teatral. Abro parêntese para ressaltar que em todas as intervenções fizemos atividades diferentes para os alunos que ainda estão na fase pré-silábica e silábica dos demais alunos que já sabiam lê.

PRIMEIRA SEMANA DE ESTÁGIO


Observações Pessoais da Primeira Semana de Estágio


Na nossa primeira semana de regência em estágio, foi marcada por percebemos fatores que não tinham sido esclarecidos na semana do diagnóstico; como por exemplo, a presença de alunos especiais na turma. Esses por sua vez, foram uma das questões que mais nos abalaram, pois já tínhamos experiência como professora, tanto eu como minha dupla, mas no entanto, nunca tinhamos trabalhado com alunos com “Deficiência Intectual” e nem formação para tal, pois infelizmente por motivo curricular o curso de Pedagogia na UESB, apenas tem a disciplina Educação Especial no VIII semestre e naquele momento estávamos focando apenas a surdez em sala de aula com Professora Sirlândia.


Vale salientar que mudamos quase todas as nossas metodologias de trabalho seguida de atividades, para darmos conta de conseguir prender a atenção de dois alunos com TDAH, sendo que um deles também tinha Baixa Visão, um na fase silábica, outro na fase pré-silábica e um outro aluno com Dislexia, na fase pré-silábica.



OBS: TODAS ESSAS INFORMAÇÕES FORAM RETIRADAS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)


O TDAH provoca no individuo, deficit de atenção, é também uma condição de base orgânica, que tem por principais características dificuldades em manter o foco da atenção, controle da impulsividade e a agitação - que é a hiperatividade. É também chamado de DDA, THDA, TDAHI, entre outras siglas.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera deficiente visual a pessoa que é privada, em parte (segundo critérios pré-estabelecidos) ou totalmente da capacidade de ver. Baixa visão (ou visão subnormal) é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após correção de erros de refração comuns com uso de óculos, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas. Trata-se de uma definição técnica e quantitativa. Baixa visão é para quem tem uma acuidade visual menor que 0,3 (Snellen), até a percepção de luz ou, um campo visual menor que 10 graus do ponto de fixação. Os principais indícios relacionados à deficiência visual são: constante irritação ocular, excessiva aproximação junto ao rosto para ler ou escrever, dificuldade para leitura à distância, esforço visual, inclinação da cabeça para tentar enxergar melhor, dificuldade de enxergar pequenos obstáculos no chão, nistagmo (olho constantemente trêmulo), estrabismo ou dificuldade de enxergar em ambientes claros.


DISLEXIA é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.

A SEGUNDA SEMANA - MÚSICAS

Observações Pessoais da Segunda Semana de Estágio:


Na segunda semana de estágio sequência mos com o projeto e trabalhamos músicas e sua estrutura, a melodia, a mensagem e o contexto da tal. Percebemos que a própria ludicidade que a música traz como momento de descontração, conseguiu prender a atenção da turma como um todo. Até porque escultavamos com a letra da mesma em mão, dando a oportunidade também a leitura e a diversidade do vocabulário. Neste período precisamos apenas mudar algumas músicas, assim os ritmos músicais de maior sucesso constava em músicas que estão sendo bastante divulgada pela mídia como Deus e eu no sertão, Hip Hop e a Paz de Roupa nova, que apesar de não ser tão divulgada causou um efeito coreográfico por parte das meninas e terminando na criação de uma pequena coreografia para nossa culminância do projeto.

VISITA AO SUPERMERCADO

Aproveitamos para visitar-mos um Supermercado tradicional do bairro, trabalhamos a sua história, a oralidade dos alunos, a escrita, a leitura, valor do produto, qual a composição da cesta básica, a diferença entre verduras e frutas, saldo positivo e saldo negativo.
Uma das atividades mais prazerosa que fizemos no estágio foi a visita ao Supermercado Cidade Sol, entregamos a cada aluno uma nota no valor impresso de 200 reais, e decidimos que esse seria o valor limite de cada um, também passamos para suas mão um ficha com os produtos que compões uma cesta básica, em aberto quantidade para compra, valor, marca e no final o total da compra, também pedimos ao gerente que nos contassem a história e crescimento do Supermercado Cidade Sol, aqui no bairro do Joaquim Romão. Eles escreveram, questionaram, brincaram, sonharam em fazer comprar e levar tudo que queriam, foi muito prazerosa pra nos estagiarias e professora da turma que nos acompanhou.




OS JOGOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO

Através dos jogos existem varias possibilidades de aprender, pois o raciocínio, a lógica, o desafio e as varias possibilidades que todos que estão participando precisam criar, para sair de situações problemas são importantes para o desenvolvimento cognitivo.

A ludicidade atrelada aos conteúdos de matemática, com regras, conduzido de forma didática podem sim obter resultados significativos. Pois já venho estudando este tema a quatro anos, ou seja, traçando a minha monografia e ao chegar ao estágio, observei que a necessidade de brinca é notória, independente da idade da criança. Assim o professor, precisa aproveitar este contexto para direcionar este brincar de forma que possamos torna-lo didático e construtivo.


Nossa turma possuia a faixa etária de 10 anos a 13 anos de idade. Porém posso concluir com presição de quem experimentou, mesmo já sendo pré-adolescentes, eles gostaram muito da proposta e o resultado foram estes que vocês estão vendo, muita bricadeira...

Trabalhando com Receitas

Em uma de nossas aulas, minha dupla de estágio, "amiga Sil", resolveu passar a receita de massa de modelar para turma, foi bastante interessante pois aproveitamos e esclarecemos o valor das medidas, a importância das misturas dos ingredientes e o resultado final. Eles adoraram, anotaram e alguns no outro dia chegaram dizendo que tinham repetido a receita em casa, rsrsrsrsrs, muito legal mesmo.

Jogos e Brincadeiras



Bingo - trabalhando com o reconhecimento dos números



Alternativas nos jogos, brinquedos e brincadeiras com objetivo de educar.


Terceira Semana de Estágio - Alternativa nos Jogos





Observações Pessoais da Terceira Semana de Estágio
Na terceira semana de estágio levamos como proposta Contos Africanos, já na aplicação da primeira intervenção percebemos que não deu certo, pois a falta de paciência e a dificuldade de concentração dos discentes, mesmo com nos estagiarias criando clima para conta-los, levando fantoches, não deram certo.

No entanto passamos a explorar outros conteúdos das demais disciplinas, como matemática, ciências, geografia, história e educação artística. Vale salientar que trabalhamos com leitura em todas as aulas, conseguimos de forma significativa condensar leitura e os assuntos das demais matérias, ate mesmo matemática, pois aproveitei o meu estudo monográfico em matemática e ludicidade no ensino fundamental, para colocarmos em pratica tudo isso.

Assim teve aula que contamos a história da adição e subtração, como surgiu, quais foram os povos que contribuíram, aplicamos também jogos como: bingo, dominó com adição e subtração, jogo de memória e outros.

domingo, 21 de junho de 2009

Filme: Mentes perigosas


Na obra cinematográfica “Mentes Perigosas”, a atriz Michelle Pfeiffer tem um desempenho emocionante no papel de uma ex-fuzileira naval que troca a vida militar pela de professora. Assim LouAnne Johnson, que sempre sonhou em lecionar, consegue um emprego numa escola de um subúrbio de baixa renda como professora de um grupo de adolescentes problemáticos para quem o fracasso é uma rotina. Determinada a conquistar a confiança e a mudar a vida desses jovens, LouAnne exige tudo de seus alunos e de si mesma e acaba tendo que aprender duras lições, para sobreviver esta situação.
Dentre estes fatos narrados, perpassando para nosso estágio em Educação Fundamental I. Este por sua vez, uma experiência significativa e ao mesmo tempo tempestuosa. Pois nos deparamos com o choque entre a teoria e a prática, que nos traz também fatores influentes, educador e formador, para nossa vida profisional, tais como: a heterogeneidade da turma, a violência, os alunos especiais, o resgate de valores e a mudança curricular, se levarmos em conta de fato as necessidades dos alunos. A partir destes presupostos, podemos sim afirmar que, o contexo de uma sala de aula sempre será supreendente, pois nenhum planejamento será repetido. Não existe algo estático na educação, mas sim sujeito e situações de mobilidade. Onde o professor busca a melhor metodologia que conseguirá atingir sua turma, a melhor maneira de promover o ensino aprendizado tão bem divugado e pouco praticado em determinada situações de descaso educacional por parte de alguns discentes e docentes.